Depos de em Março para Sul e em Julho para Norte a bordo da Fragata Corte Real, navio chefe da SNMG1 na altura, foi agora vez de regressarmos a bordo da Fragata Álvares Cabral que assumiu
o comando da força em Agosto. Largamos o fundeadouro de Port Said, no Egipto ao final do dia 02, para iniciarmos a travessia, com a vaga de través o que provocava algum balanço, e o mesmo
tornava-se incomodativo. Foi necessário chegarmos ao Canal para que o navio estabiliza-se e pudéssemos finalmente descansar um pouco, para recargarmos "baterias" para a jornada seguinte.
Semelhanças com a passagem anterior rumo a Sul, só mesmo a paisagem que se mantém inalterável, com os guardas espalhados por ambas as margens de 100 em 100 metros, ostentando os capacetes laranjas, junto às casas da guarda pintadas de cores garridas com as bandeiras a ondular ao sabor do vento.
Sentimos falta dos vendedores, com os seus papiros, replicas da esfinge, e pirâmides em cristal(???). O hangar estava pronto a recebe-los, mas acabou por ficar vazio, apenas o Rogue (Heli orgânico do navio) repousando, como se preparando para a missão que se avizinha.
No convés de voo, qual caçador furtivo, os elementos da guarnição lá se iam tirando uma ou outra foto para mais tarde recordar.
1 comentário:
E agora é que foi...tão longe mas sempre presente no nosso coração.Boa sorte para todos nesta missão
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