Costuma dizer-se que tradição já não é o que era, mas nós provamos o contrário, e apesar da distância lá festejamos o São João com uma bela sardinhada faltando só os martelos e o alho porro. Já que passamos o Santo António a navegar entre Mombasa e Salalah, agora que estávamos atracados havia que festejar, até para aliviar um pouco a tensão que a própria missão provoca.
E assim foi, fogareiro no cais (linhas de mangueiras em carga, para evitar algum percalço), carvão a arder e as sardinhas a assar. Toda a gente colaborou e toda a gente se divertiu, como é normal nestas situações e para os poucos que não gostam muito de sardinhas, ainda havia febras e couratos, tudo regado com uma bela e fresca sangria, vinho tinto, sumos e águas.
E a diversão estendeu-se pela tarde/noite fora com o pessoal da guarnição e do Staff a conviverem e a brindarem a este Santo popular, a saltar á corda, a dançar ao som da música popular Portuguesa, tudo num ambiente de sã e profunda camaradagem.
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